Potosí: conheça a história, clima, localização e curiosidades desta cidade boliviana!
A cidade de Potosí é considerada uma das mais importantes histórica e culturalmente para a Bolívia. Saiba mais sobre ela no nosso artigo!
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Muitas vezes mencionada como “Ouro Preto da Bolívia”, a cidade colonial exerceu papel de protagonismo ao longo da história do país e viveu seu auge econômico graças à mineração, o que gera a comparação à cidade histórica mineira.
Hoje, o que restou dos tempos áureos são construções suntuosas, ainda muito bem-preservadas, que conferiram à cidade andina o título de Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
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Potosí: informações, história e dicas de viagem!
Ao desembarcar na pacata Potosí, Bolívia, você talvez se surpreenda com a simplicidade daquela que já foi a cidade mais rica do país graças à extração de metais preciosos.
Grande parte das ruas é de terra batida, pontilhadas por construções simples, que em nada lembram o passado de glórias da cidade.
Mas, então, basta percorrê-las com os olhos para, aos poucos, perceber a apaixonante sutileza da Ouro Preto boliviana.
A paisagem parece emoldurada pela Cordilheira Oriental dos Andes, um gigantesco paredão que assume tons de dourado à medida que o sol bate e gera contrastes incríveis com o céu quase sempre azul.
No centro histórico, construções em estilo colonial se sucedem em perfeito estado de conservação, como se o século XVIII nunca tivesse acabado, convidando o viajante a uma volta ao passado da Bolívia.
Há quem diga que o título de Patrimônio da Humanidade foi concedido pela Unesco simplesmente como um prêmio de consolação por um passado de exploração que rendeu à cidade um legado de pobreza.
Os nativos, porém, parecem não se importar com a simplicidade. Pelo contrário, especializaram-se em contar a sua história com riqueza de detalhes, garantindo que os turistas tenham sempre bons motivos para voltar.
Afinal, como não se encantar com os intermináveis corredores subterrâneos do Cerro Rico, ou com a suntuosa Casa de la Moneda?
Para te ajudar a planejar a sua viagem por essa cidade apaixonante, destacamos todas as informações que você precisa: onde fica, como chegar, o que visitar e muito mais!
Onde fica Potosí?
A cidade de Potosí é uma das mais altas da Bolívia e do mundo, localizada acima de 4.070 metros de altitude, na província de Tomás Frías, da qual é a capital.
O destino fica encravado na Cordilheira dos Andes, a apenas 154 km de Sucre e 536 km de La Paz, além de ficar a meros 204 km de Uyuni, porta de entrada para o maior deserto de sal do planeta.
Mapa de Potosí
A cidade histórica boliviana guarda um passado de glórias e lutas entre suas ruas de terra batida, sem contar as belas paisagens que apenas os Andes podem oferecer.
Antes de fazer suas malas para conhecê-la, não se esqueça de conferir o mapa local para planejar as atrações que deseja visitar e as melhores rotas de deslocamento.
Confira onde fica Potosí no mapa da Bolívia!
Como ir para Potosí?
Potosí dispõe de um pequeno aeroporto regional, mas a oferta de voos para lá é bastante discreta, especialmente a partir de outros países, como o Brasil.
Por isso, a maior parte dos viajantes prefere voar até o Aeroporto Internacional de Sucre e finalizar a viagem por via terrestre (com duração estimada de 3h), de ônibus ou carro, pela rodovia Trajeto 5.
Se você estiver conhecendo La Paz e decidir estender seu roteiro à cidade colonial, é só fazer o percurso pela rodovia Trajeto 1, em pouco mais de 8h de viagem.
Como ir de Potosí a Uyuni?
Quer conhecer uma das principais cidades da Bolívia que é a porta de entrada para o Salar de Uyuni? Você pode fazer o trajeto a partir de Potosí de ônibus (com saída da Rodoviária) ou carro.
O percurso passa pelas paisagens cinematográficas da Cordilheira dos Andes, que garantem certo teor de adrenalina ao viajante.
A viagem leva cerca de 5 horas pela rodovia Trajeto 5, passando por Agua de Castilla e Pulacayo.
Potosí: clima
Como fica em uma altitude bastante elevada, Potosí é uma cidade de clima frio ao longo de todo o ano, com temperaturas que variam entre 0ºC e 18ºC no decorrer dos 12 meses.
Em outras palavras, mesmo nos meses mais quentes (de outubro a abril) você vai sentir frio, então capriche nos agasalhos!
No entanto, diferentemente de muitas cidades montanhosas, esse destino boliviano não é necessariamente um lugar árido.
Chove com regularidade sobre a cidade, por isso recomenda-se que o viajante prefira viajar ao fim da estação chuvosa, entre maio e setembro.
Viaje com segurança para a cidade de Potosí!
Ao planejar uma viagem para a Bolívia, você não pode se esquecer de contratar um bom seguro viagem.
Embora não seja obrigatório, o item pode ser de grande utilidade em caso de mal-estar por conta da altitude, intoxicação alimentar ou qualquer outro problema de saúde.
Em caso de necessidade, é só acionar a seguradora para receber assistência gratuita ou reembolso.
O seguro viagem também pode ser utilizado para cobrir despesas com cancelamento ou atraso de voo, extravio de bagagem, morte ou invalidez, traslado médico, gastos com medicamentos e muitas outras.
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O que fazer em Potosí
Caminhar pelas ruas estreitas do centro histórico de Potosí é como viajar no tempo até o auge do período colonial boliviano, quando as minas de prata tornaram a cidade uma das ricas do mundo.
O passeio vai te levar por mirantes incríveis, museus, igrejas e construções históricas preservadas, confira!
Plaza 10 de Noviembre
Vale a pena começar a explorar a cidade pela Plaza 10 de Noviembre, bem no coração do centro histórico, uma região bem movimentada a qualquer hora do dia ou da noite.
A praça é cercada por monumentos e atrações interessantes, como a Catedral Metropolitana e o Arco de Cobija, além de ser enfeitada por canteiros de flores e árvores que tornam o cenário mais fotogênico.
Casa Nacional de la Moneda
Se fosse preciso escolher apenas uma atração de Potosí para conhecer, esse lugar seria a Casa Nacional de la Moneda, um museu incrível que conta tudo sobre a história da América Latina e, é claro, da cidade.
O museu abriga um acervo diversificado que relembra os tempos áureos da região, quando a cidade ocupou o papel de maior produtora de moedas do mundo.
Os viajantes podem conhecer mais sobre a extração de prata do Cerro Rico, a produção das moedas e até a luta dos indígenas pela vida e contra a escravização.
A Casa Nacional de la Moneda abre de segunda a sábado, das 9h às 15h, com entrada a 40 bolivianos (preço em novembro/2021).
Convento de San Francisco
Depois de conhecer as belezas da Plaza 10 de Noviembre e a incrível Casa Nacional de la Moneda, inclua em seu roteiro o Convento de San Francisco, o mais antigo da Bolívia, construído em 1547.
No local, os visitantes podem contemplar itens originais, como pisos, mobília, colunas e teto de madeira talhados à mão.
O passeio guiado leva os turistas pelo pátio externo, por acomodações de monges que dedicaram suas vidas ao ministério, pelo suntuoso templo em que ocorrem as celebrações e pela cripta, que guarda restos mortais de nobres e monges.
A visita termina no terraço do convento, de onde o visitante pode se maravilhar com uma das vistas mais bonitas sobre a cidade.
O Convento de San Francisco fica aberto de segunda a sexta, das 9h às 12h e das 14h30 às 18h. Aos sábados, o horário de funcionamento é das 9h às 12h. Os ingressos custam 20 bolivianos (preço em novembro/2021).
Catedral Metropolitana
Nenhum passeio pela cidade está completo sem uma visita à Catedral Metropolitana, principal construção da Plaza 10 de Noviembre.
A igreja do século XVI retrata a riqueza de detalhes do estilo barroco colonial, com decoração folheada a ouro, peças sacras talhadas em madeira, vitrais e outros itens originais impressionantes.
Se você subir até a Torre dos Sinos, poderá avistar a cidade de uma perspectiva privilegiada, com o imponente Cerro Rico ao fundo.
A Catedral Metropolitana abre suas portas diariamente, das 9h às 12h e das 15h às 18h, com ingressos a 20 bolivianos (preço em novembro/2021).
Mercado Central
O Mercado Central de Potosí é o lugar perfeito para mergulhar na cultura local e, de quebra, experimentar as delícias da gastronomia boliviana. Que tal aproveitar para ir às compras?
Localizado bem pertinho da Plaza 10 de Noviembre, o mercado abriga dezenas de barraquinhas que vendem produtos artesanais, especiarias, itens de decoração, utensílios domésticos e muitos outros!
Arco de Cobija
O Arco de Cobija ajuda a contar sobre um período sombrio da história da cidade, no auge do domínio espanhol sobre a região.
Construído no século XVI, o arco servia para dar um recado claro aos indígenas escravizados: quem atravessasse o arco, estaria sumariamente condenado à execução em praça pública.
Hoje, o Arco de Cobija segue intocado no centro histórico, como um lembrete perene dos horrores da escravidão e da exploração da antiga colônia pela Coroa Espanhola.
Convento y Museo Santa Teresa
O Convento y Museo Santa Teresa, que ainda está em pleno funcionamento, abre suas portas ao público externo para contar sobre a história colonial e religiosa da cidade.
Ali, você poderá conhecer um pouco mais sobre a arquitetura da época, como o teto tingido de vermelho, os pátios ricos em detalhes e várias acomodações antigas que hoje abrigam um museu incrível.
Durante sua visita, você terá a oportunidade de ver uma coleção de fechaduras e chaves antigas, itens utilizados pelas freiras no passado, instrumentos musicais arcaicos e muitas obras de arte originais.
Antes de ir embora, não deixe de passar na lojinha do convento para comprar doces saborosos preparados pelas próprias freiras!
O convento abre para visitação de segunda a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 18h, com entradas a 21 bolivianos (preço em novembro/2021).
Cerro Rico
Uma das atrações mais incríveis de Potosí é o Cerro Rico, onde ficam as históricas minas de prata da cidade.
Da mina, que ainda está em funcionamento, já foram extraídas mais de 60 mil toneladas de prata e muitos outros metais.
Para fazer esse passeio com o máximo de segurança possível, vale a pena contratar os serviços de uma agência de turismo no centrinho histórico.
Ojo del Inca
Já imaginou conhecer uma piscina natural de águas termais na cratera de um vulcão? É isso que você vai encontrar em Ojo del Inca, pertinho do centro da cidade.
Vale a pena visitar o local para conhecer a paisagem selvagem, cercada por montanhas imponentes, digna de um cartão-postal.
Potosí: história
Reza a lenda que a cidade de Potosí foi construída quase que por acidente: um pastor de lhamas perdeu um de seus animais e o procurou até a noite, quando precisou se proteger do vento nas encostas do Cerro Rico.
Ao montar uma fogueira para se manter aquecido, o pastor teria, então, percebido algo brilhando em meio ao fogo: prata, muita prata.
A partir de então, a cidade se tornou o destino de pessoas interessadas em fazer dinheiro com o metal, que era tão abundante que poderia ser encontrado a olho, segundo contos populares.
Se a lenda é verdade, ninguém sabe dizer, mas certo é que pouco tempo depois de fundada, no século XVI, a cidade já era a maior produtora de prata do mundo.
Em meados do século XIX, começaram os rumores de que as minas de prata estavam se esvaziando, o que gerou uma onda de dispersão na cidade.
Ficaram ali menos de 10 mil pessoas (contra 150 mil habitantes, no auge da mineração), que ainda tentavam a vida nas condições desafiadoras da montanha.
Algum tempo depois, descobriu-se que as proximidades também eram ricas em outros minerais, como o estanho, o que voltou a atrair o interesse de pessoas ligadas à mineração.
Hoje, a cidade abriga cerca de 165 mil habitantes que vivem em torno da montanha e tentam agora reinventar a cidade para o turismo!
Qual a cidade mais rica da Bolívia?
Agora que você já sabe qual era o metal extraído das minas de Potosí, fica mais fácil entender como a cidade chegou a ser comparada a Paris: mais de 80% da prata do mundo foi extraída do município minerador boliviano.
Os tempos áureos, porém, ficaram para trás, e a cidade perdeu o posto de mais rica da Bolívia: hoje, o título pertence a Santa Cruz de la Sierra, responsável por 30% do PIB de todo o país.
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